A expansão eletroenergética no Brasil (2021 – 2031)

A expansão eletroenergética no Brasil (2021 – 2031)

O Brasil é um país com dimensões continentais e tem uma população de MAIS DE 212 milhões de habitantes. Além do considerável número de habitantes, o país conta com um parque industrial robusto e com grande potencial de crescimento, o que potencializa a expansão eletroenergética no Brasil entre 2021 e 2031.

Mesmo em um período pandêmico, a atividade industrial brasileira continua a trajetória de recuperação desde a metade do ano passado e iniciando 2021 em nível superior ao início de 2020. Para 2021, há expectativa de retorno à normalidade de investimentos na indústria, com previsões de patamares semelhantes aos anos que antecederam a pandemia.

Constante crescimento

Avaliando o cenário macroeconômico, a evolução da demanda por energia é estabelecida tendo como base o estudo de cenários de longo prazo. No cenário doméstico, existem previsões de aumento na taxa de poupança a longo prazo e um crescimento da produtividade total de fatores, sendo elementos essenciais para assegurar a taxa média de crescimento do PIB de 4,7% a.a., nos próximos 10 anos.

O crescimento do consumo residencial de energia é, basicamente, o resultado do crescimento do número de domicílios nos últimos anos e, também, da evolução na posse de equipamentos eletrodomésticos. Segundo os dados da Empresa de Pesquisa Energética – EPE e do Ministério de Minas e Energia, o número de domicílios particulares permanentes com energia elétrica passará de aproximadamente 62 milhões (número do ano de 2012) para cerca de 76 milhões de unidades em 2021.

As expectativas em relação a expansão da indústria eletrointensiva, se dá devido a cadeia de alumínio para produção de bauxita e alumina para exportação. O consumo atrelado à plataformas de petróleo e demais centros de transformação deve ter um crescimento significativo no período de 10 anos, tendo um acréscimo na ordem de 2000 MW médios.

Segundo a EPE, a projeção da autoprodução de energia elétrica, para o horizonte de dez anos, mostra uma expansão de 9,6% a.a., atingindo 118 TWh em 2021. Desse modo, o setor energético aumenta significativamente a sua participação no total da autoprodução de eletricidade.

Energias renováveis

Sabemos que as fontes de energias não renováveis encaminham-se para o esgotamento em um futuro próximo. Como também que elas tendem a gerar grandes impactos ambientais, ao contribuir de forma maléfica ao nosso ecossistema. Devido a esses fatores negativos, já vem sendo feito investimento em energias renováveis no Brasil. Desse modo, contribuindo para o desenvolvimento de várias regiões do país e trazendo benefícios diretos ao meio ambiente, além de proporcionar maior previsibilidade tarifária às empresas e pessoas físicas.

A British Business Energy fez um levantamento em 29 países sobre empresas de energia no mundo. Segundo essa pesquisa, o Brasil ficou em 2º lugar no ranking de investimento em energias renováveis. Já o jornal Estadão, em fevereiro de 2021, declarou que os investimentos em energia solar e eólica devem gerar 1,2 milhões de novos empregos.  Essa geração de emprego chega em um momento muito importante: a pandemia chegando ao seu pior momento, aliado a uma economia fragilizada.

2031

Fazendo um consolidado da relação Economia versus Energia, existe a estimativa que em 2031 a oferta interna de energia atinja, aproximadamente, 441 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (TEP). Essse número representa um crescimento médio anual de 4,9%. A oferta de eletricidade evolui a uma taxa média de 4,8%. Podendo chegar ao fim de 2021 com uma oferta estimada em, aproximadamente, 908 TWh. Ou seja, a expansão eletroenergética no Brasil entre 2021 e 2031 estará a todo vapor.

O consumo final energético é determinante para a evolução da oferta interna. Apresentando-se, ao final de 2021, superior a 363 milhões de TEP e com uma taxa média de crescimento de 4,7%.

Segundo o artigo publicado pela FGV, um dos próximos passos do setor elétrico brasileiro inclui a construção das usinas no rio Tapajós. Apresentando um investimentos na ordem de R$ 220 bilhões.

Entre os principais desafios do país serão a recuperação da atividade industrial no pós pandemia e a renovação de concessões. Como também a reduções de custos de produção de energia e uma tendência estrutural de redução da tarifa no Brasil. Essas ações sempre objetivam a sustentabilidade, segurança energética e equidade.

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